São Paulo Fashion Week é a maior semana de moda que acontece no Brasil duas vezes por ano! A edição n. 53 terminou no último dia 04/jun/22.
Com o intuito de compartilhar um pouco do meu olhar sobre este importante evento, elegi aqui TOP 5 estilistas que dispensam apresentações. Vamos aos insights:
É uma personalidade que nasceu na cidade de Pedra Azul, em Minas Gerais no dia 1 de agosto de 1951 e estudou moda no Studio Bersot, que fica em Paris.
Já faz algum tempo que aposta num maior mix de referências e inspirações para suas coleções.
Com a temática voltada para a iluminação, a estilista apostou em peças assimétricas, recortes e estampas, que apareciam em tecidos desde a organza de seda até o jeans.
Vestidos camisa e kaftan para usar com calças e saias longas fizeram parte do desfile, assim como transparência e muita leveza.
Entre as cores, se destacavam o verde limão, o off-white, o preto e rosa.
Os acessórios ganharam vida a partir de botas de tricô e sapatos esportivos de neoprene, além de bolsas sanfona de martelasse e de plumas.
Maior estilista brasileiro de vanguarda de artwear desde 1978.
Uma coleção cheia de conceito!
As primeiras peças com estampa de fogo foram apresentadas com uma interpretação e trilha sonora dramática.
Em seguida, o roxo toma o espaço mudando junto a trilha sonora, logo mudamos para um jogo de formas orgânicas, passando o patchwork e ao final entramos em uma estética mais cósmica.
Volumes, recortes assimétricos, fendas, decotes profundos, caudas, leveza e muito movimento estiveram presentes.
Dentre as características dos materiais, transparências, metalizados, acetinados e com brilho fizeram parte do desfile. As camadas, babados e peças bem fluidas não ficaram de fora desta coleção.
Em novembro de 2020, apresentou um dos vídeos de moda mais impactantes da primeira edição da SPFW durante a pandemia. Com os rostos todos cobertos por máscaras ultradecoradas, os modelos transmitiam uma sensação de sufoco, não muito diferente da situação da que se vivia na realidade.
Desde então, o estilista vem fazendo de suas coleções uma espécie de válvula de escape ou reflexo de emoções próprias ou coletivas em maior ou menor grau.
Usando apenas a cartela de cor preta para as roupas e um casting composto integralmente por modelos negros, o estilista mineiro João Pimenta foi um dos grandes destaques ao realizar a apresentação para sua coleção no Senac Lapa, Zona Oeste de São Paulo.
O desfile teve o poema "A Flor e a Náusea", de Carlos Drummond de Andrade, como inspiração.
As palavras do poeta brasileiro foram proclamadas enquanto os modelos andavam pela passarela — vestidos com algodão piquet, veludo devorê e jacquard.
Escrito entre 1943 e 1945 e parte do livro "A Rosa do Povo", a escolha do poema é também um espelho dos tempos atuais, no olhar de Pimenta.
Um mix de transparência, renda, saias estruturadas, brilho e bordados de brilho de esqueletos fizeram parte desta coleção
Inovadora, foi praticamente uma aula apresentada pela própria estilista na passarela, que contava a história da marca e apontava os destaques das criações em tipos variados de renda, alternando sua voz com a trilha ao fundo: “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Não é sempre que temos oportunidade semelhante.
Martha traçou uma linha do tempo a partir das técnicas e das principais peças de seu acervo de várias décadas.
A começar com os xales, que ela começou a fazer por inspiração de sua avó materna, que na passarela foram fechados com flores de mandacaru em bijoux produzidas numa colaboração com a designer Rose Benedetti.
A planta, típica do semiárido e da caatinga, aparece várias vezes na coleção, como botões ou simplesmente como decoração.
Ela mostrou também peças mais joviais, como o quimono vestido no modelo Sam Porto ou os shortinho curto (todo em renda Renascença ou apenas com detalhes de renda nos bolsos). Já outras davam a ideia de alta-moda, como o bustiê-laço, o terninho preto ou o vestido rodado listrado com a barra decorada com essas flores de mandacaru em renda mas endurecidas com látex.
Teve ainda uma breve série de itens para resort, como vestido tipo cache-coeur de amarração cruzada na frente (tão fácil de pôr quanto de tirar). Ao final, a modelo Thalyta Pugliesi entrou com apenas um xale, e foi vestida ali na hora com um vestido e uma capa que estavam em exposição na passarela. Um recurso valioso para mostrar as suas roupas ao mesmo tempo que conta suas histórias.
Foi a marca responsável por inaugurar a edição N53 da SPFW no Salão Cultural da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), em São Paulo. A etiqueta comandada por Fábio Souza e Alexandre Herchcovitch mostrou que, apesar dos pesares, ainda há tempo para fazer festa dentro da moda nos tempos atuais — misturando as referências do streetwear com luxo e alfaiataria.
Desde looks com transparência até a presença forte da alfaiataria, muitos dos looks apresentados pela coleção apresentavam a estrutura ampla com confecções mais pesadas, que iam desde casacos em tons terrosos até jaquetas que imitavam costelas ósseas do corpo em sua estampa — algo característico da marca.
Uma chemise toda branca, que deixava o corpo da modelo à mostra, abriu o desfile. Uma espécie de camisa alongada até os pés e fechada por botões. Uma saia curta era vista por baixo.
O encerramento, por sua vez, trouxe um vestido longo verde-bandeira com decote profundo.
O look trazia ainda luvas que cobriam até a metade do braço — algo que vimos muito recorrentemente nas grifes internacionais nas Semanas de Moda na Europa — e uma cauda que se estendia ao chão enquanto a modelo caminhava.
TENDÊNCIAS
Anotem ai o resumo das sete tendências que me chamaram atenção:
Alfaiataria contemporânea
Colorido, cores vibrantes, vermelho e rosa
Estampas exuberantes
Couro
Materiais acetinados
Transparência
Fluidez e movimento
Estilosas, espero que tenham curtido!! Assim finalizamos esse post cheio de conteúdo e tenências!!
Beijos da Flá
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